quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Próxima Aula 12 e 13/11/2011

A próxima aula do Curso de Educação e Gestão Ambiental ocorrerá novamente na Escola Santa Ana, no mesmo horário. A próxima disciplina é: Política Ambiental: Gestão de Recursos Naturais. Será ministrada pelo professor: Luciano Viana Dorázio. Possui especialização pelo Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná (2008) . Atualmente é Professor Licenciado da EEEFM Altamir Billy Soares. Tem experiência na área de Biologia Geral

Lattes: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4331399J5

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Aulas

Neste mês de Outubro não haverá aula!

A próxima aula ficou marcada para o dia 12 e 13 de Novembro.



Qualquer dúvida ligar para o Hermerson Alvarenga (9965-5294 ou 8408-8369 ou 3412-3189)

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Atividade para os Estudantes que Perderam a Disciplina de Didática e Metodologia do Ensino Superior


Prof. Ms. Alberto Valadão

Texto 1 – da p. 2 a 5 – O ensino na sala de aula: a mediação como tema constitutivo na formação e atuação docente
a)    O que a autora se propõe a discutir no texto?
b)    Que discussões teóricas são feitas tendo em vista dar uma resposta ao problema proposto.

Texto - 2 da p. 6 a 11- Formação de formadores: o docente do Ensino Superior é um profissional da educação
Fazer uma síntese dos aspectos relevantes do texto.

Texto 3 da p. 12 a 15 – Planejamento de ensino: peculiaridades significativas
A partir das sugestões da autora sobre os elementos constitutivos de um planejamento, elabore um Plano de Ensino de Didática a partir da seguinte ementa:

Ementa: Desenvolvimento histórico da didática e tendências pedagógicas. O processo de ensino/aprendizagem na educação, interação professor-aluno. Competências e habilidades do educador no Ensino Superior. Organização do trabalho didático do professor.

Texto 4. da p. 16 a 18 – Em busca de uma avaliação mediadora no Ensino Superior
Fazer um esquema do texto.
Bom Trabalho!
Enviar diretamente para diasunir@bol.com.br

Mesa Redonda II

Bom dia Pessoal!

Gostaria de Oficializar a comissão organizadora da Mesa Redonda. Compõe o quadro os seguintes Pós-Graduandos: Alcione Pereira, Franciso Junior, Viviane Maran, Tunico Conceição, Glausciane Peixoto, Armstrong Machado, Debora Pereira.


É imprescindível iniciar as reuniões o quanto antes para que tudo saia conforme planejado.


Boa Sorte a todos nós.

Att: Hermerson Alvarenga

Pré-Artigo 4 - Educação Ambiental e Ordenamento e Territorial

Educação Ambiental e Ordenamento e Territorial


Ana Sérgia dos Reis Oliveira
Débora de Souza Pereira
Eunice Pereira Cirqueira Viana
Elen Cristina de Sousa
Glausciane Aparecida Peixoto
Maria Celina de Oliveira
Robson Cavalheiro Vicente
Viviane Elisabete Maran


A comunidade é um espaço muito importante de organização social. Como espaço de sociabilidade, ela cria laços de confiança e reciprocidade, emitindo às pessoas que a frequentam o sentimento de pertença. Pertencer a uma comunidade é pertencer a um meio ambiente. Nós podemos frequentar várias comunidades distintas nas nossas complexas relações sociais. Não obstante, podemos, por decorrência, nos articular a vários meios ambientes distintos também.
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[... É surpreendente ver como o problema dos espaços levou tanto tempo para aparecer como problema histórico-politico: ou o espaço era remetido à ‘natureza’, à geografia física, ou era concebido como local de residência ou de expansão de um povo (...) o que importava era o substrato ou as fronteiras. Seria preciso fazer uma história dos espaços – que seria ao mesmo tempo uma história de espaços – que seria ao mesmo tempo uma história dos poderes – que estudasse desde as grandes estratégias da geopolítica até as pequenas táticas do habitat...] (Foucault; Michel, 2008, p. 08).

Acredita-se que o ambiente é um espaço fundamental para uma comunidade por alojá-la, então uma comunidade articulada, integrada e cidadã precisa se organizar para garantir um meio ambiente saudável e agradável. As iniciativas de uma associação de moradores, para exigir do governo melhoria nas condições de vida em seu bairro, seja para uma pavimentação asfáltica, para a implantação de um posto de saúde, a urbanização de uma praça ou para a reforma de uma escola, consistem em ações que melhorarão o seu meio ambiente e contribuem para que o exercício da cidadania passe pelas questões pertinentes à educação ambiental.
As políticas públicas de educação ambiental educam a comunidade, porém tais políticas só existirão se a comunidade for organizada o suficiente para demandá-la do governo. Aí a escola pode exercer um papel muito importante, pois ela é espaço para a aquisição de capital cultural e capital social, na medida em que a sua ação está orientada para uma formação cidadã.
Os projetos de educação ambiental nas escolas são ferramentas essenciais para a transformação da educação contemporânea, na formação de estudantes críticos e conscientes da realidade social, econômica, política e cultural de seu bairro, sua cidade, seu Estado, sua região e seu país.
Segundo CHAVES (2006, p. 146), [...] cabe à Educação Ambiental a reflexão e análise das causas e das consequências dos problemas da sociedade, do seu contexto local ao global, em que o enxergamento deve ser o da realidade na sua totalidade: problemas sociais, ambientais, culturais, políticos, econômicos, éticos, entre outros.
            São temas que se relacionam com questões emergenciais para a diminuição das desigualdades sociais, mas que precisam ser trabalhados com o cuidado de poder atingir um público que está na fase de apreensão prévia, ou seja, de assimilação da cultura geral produzida pelo ser humano. Para que seu conteúdo e forma científica possam contribuir com uma leitura da realidade, sua metodologia deve lidar com questões relacionadas aos problemas da comunidade local e, com isso, garantir também o seu envolvimento no processo.

Pré-Artigo 3 - Industrialização e os Impactos Ambientais

INDUSTRIALIZAÇÃO E OS IMPACTOS AMBIENTAIS 
Alcione de Souza Pereira
Audalio Mello
Carlos Alberto Braga Gomes
Roselaine Viana
Tiarli Nunes Calente
Willian Tataira

INTRODUÇÃO

            È certo dos benefícios que teve a industrialização no Brasil e no mundo, segundo os escritos de Ovidio Amelio ( 1988), destacando os  ciclos da borracha que aconteceram entre 1925 á 1945 na região amazônica, podemos citar os seus benefícios econômicos, levando a mesma a um desenvolvimento regional considerável, porem os impactos causados foram de grande relevância, para a região e os seres humanos que aqui vieram, como doenças tropicais e conflitos indígenas, e impactos ambientais como o desmatamento desordenado, e exploração excessiva de matéria prima.

[... podemos hoje apontar inúmeros fatores que endossam o caráter insustentável da sociedade contemporânea, o esgotamento dos recursos naturais, um conjunto de valores e comportamentos centrados na expansões do consumo material e sistema produtivo que utilizam processos de produções poluentes.Desde o inicio da revolução industrial, a implantação de técnicas de produção e consumo predatórios vem provocar um grande impacto das atividades humanas sobre os sistemas naturais. Assim como o nosso modelo econômico de desenvolvimento modificou e aperfeiçoou em muitos aspectos a relação do ser humano com o seu meio ambiente, também provocou transformações dramáticas no ambiente natural.] ( Ana Luiza de Brasil Camargo – 2005)

            A autora relata que a industrialização vem sendo uma forma de acontecer o desenvolvimento produtivo sem analisar as condições ambientais e seus recursos naturais que são limitados, isso retrata um comportamento capitalista da humanidade, que tem priorizado o crescimento industrial e não o desenvolvimento sustentável.
            Observa-se hoje no mundo a priorização do uso de maquinas para a substituição da mão de obra humana, acelerando os impactos ambientais, uma vez que do pondo de vista industrial, é economicamente viável a utilização das maquinas para o seu rendimento produtivo, porem ecologicamente falando a utilização desses utensílios agrícolas acarretam em grandes perdas ambientais como a poluição atmosféricas, contaminação de afluentes, perca na biodiversidade da fauna e flora entre outros.
            SANTOS (1994), diz que todo o espaço ocupado pela humanidade é considerado sub-região desenvolvidas por algum motivo, seja ele econômico ou social, viabilizando condições para o ordenamento territorial. Portanto é visto que o planejamento é de suma importância na construção de locais industriais considerando os seus possíveis impactos sendo eles sociais e ambientais, visando a sua diminuição.

Pré-Artigo 2 - O processo migratório da região sul, sudeste e nordeste do país e o reordenamento do território rondoniense.

O processo migratório da região sul, sudeste e nordeste do país e o reordenamento do território rondoniense.

Alunos:

A partir de 1964 é notável que as configurações do território  rondoniense tomam  novas  dimensões. O incentivo do governo militar para ocupação da região amazônica  tinha como principal objetivo  a defesa do território das mãos comunistas. Desse modo o principal contingente de migrantes veio das regiões Sul, Sudeste e Nordeste em busca das prometidas terras que o governo cederia através do INCRA para ocupação territorial, cujo lema era “Integrar para não entregar”. Nesse contexto pode-se ressaltar uma maior participação da população paranaense nessa ocupação, visto que nesse estado os conflitos agrários eram de grande proporção e veio a calhar a ocupação do território amazônico e com isso solucionando ambos os problemas. Seguindo essa concepção em construção Milton Santos e Maria Laura Silveira (2008:212) afirmam (...) a população brasileira tem uma movimentação cada vez maior, misturando, sobre todo território, pessoas das mais diversas origens estaduais.

Além disso não pode-se esquecer da influência da população nordestina no reordenamento do território rondoniense incentivada pelo governo Médici a integrar a região amazônica tendo como tema norteador ” levar os homens sem terra do nordeste a ocupar as terras sem homens da Amazônia”. 

O rápido aumento de tensões sociais no nordeste brasileiro, causado pela negligência à urgente e necessária reforma agrária, tornou-se ainda maior depois da desastrosa seca, levando em 1970 a um acordo de estratégia geopolítica que combinava programas de exploração da infra-estrutura e econômicos na Amazônia com um projeto de colonização para o assentamento de nordestinos sem terra. A região amazônica era vista como escape espacial para os conflitos sociais não-solucionados. Novas terras na Amazônia foram colocadas à disposição, como a chamada “alternativa para a reforma agrária” (Kohlhepp, 1979).
 
O território de Rondônia passou por um processo de reordenação territorial que engloba quatro fases: o primeiro ciclo da borracha, extração de minério, segundo ciclo da borracha, redistribuição de terras pelo INCRA e a implantação das usinas hidrelétricas que se configura atualmente. Alguns desses ciclos não obtiveram os resultados esperados e trouxeram muitas conseqüências, principalmente ambientais e sociais. 

Vastas áreas florestais foram devastadas e, em muitos casos, assentados foram expulsos por grileiros e por fazendeiros de gado. As deficiências e problemas aumentaram no Programa Polonoroeste, anunciado anteriormente com tanto otimismo. O programa sucessor, o Planafloro, foi implementado alguns anos mais tarde, visando a reorganizar a problemática situação social e ecológica em Rondônia. (Kohlhepp, 1987a; Coy 1988).

Assim como os ciclos anteriores trouxeram diversos problemas, o atual ciclo, o da instalação de usinas hidrelétricas, não é diferente. Pode-se observar um desequilíbrio populacional na área de Porto Velho, cerca de 120 mil trabalhadores vieram para essa área no decorrer dos últimos três anos.

Com a construção de dois empreendimentos hidrelétricos um novo ciclo se consolida na cidade de Porto Velho e no momento há um período de prosperidade característico da implantação de grandes obras. Esse ciclo de prosperidade é temporário e não vai resolver a histórica demanda reprimida na saúde, na educação, na habitação, por exemplo. Por outro lado, vai agudizar ainda mais esses e outros problemas. (MORET, 2006).
  
Em virtude dos fatos mencionados nota-se que o reordenamento do território rondoniense passou por um processo longo e contínuo que ainda não cessou. As migrações continuam, apesar de em menor fluxo, geralmente motivadas pela questão econômica. 

Pré-Artigo 1 - Serviço Social e a Dimensão Territorial


Serviço Social e a Dimensão Territorial
          
Alunos: ?

Para Santos (2007) A questão territorial historicamente na sociedade brasileira não possuiu  grande importância no momento da formulação de políticas sociais, não considerando as desigualdades e diferenças existentes entre as cidades . Neste sentido a possibilidades de criar espaços mecanismos para formular, negociar e controlar a gestão das políticas de assistência de acordo com as necessidades presentes em cada distintos territórios.
Conforme (Berro, 2003, p.67) “ a descentralização aparece como exigencia estrategica afim de alcançar o desenvolvimento da justiça social, por meio da implementação de ações de nivel local, traduzindo, dessa forma, a ideia de avanço democratico, elementos fundamental da reforma  do Estado”.
No processo de formação das políticas sociais brasileiras conforme Lourenço (2005) é uma tarefa complexa que exige a analise de inúmeras  variáveis pouco estudadas e mal compreendidas,   e reforça-se que necessita-se de uma analise das tendências e das forças externas que impulsionam e limitam o processo de elaboração e implementação dessas políticas hoje. Neste sentido para os grupos sociais verem executadas as ações públicas de seu interesse devem exercer influência sobre as tomadores de decisões governamentais.
De acordo com Harvey (2005) a dinâmica de (re) produção e de acumulação embutida no sistema capitalista tem um grande marco tanto na dimensão temporal quanto na dimensão espacial. Neste sentido o processo de produção e reprodução, objetiva a acumulação e a constante busca da coerência regional estruturada, desta forma a desaceleração produzida no tempo de rotação é força motriz da reprodução do capitalismo como relação social. Nesta dinâmica espaço-temporal precisa-se refletir sobre a necessidade de reprodução das condições de acumulação tendo como marcas contraditórias a disputas entre as classes sociais.
 Nesta abordagem, a dimensão territorial se encontra presente, na questão Social “desde os primórdios da implementação  das ações de assistência social pelo Estado brasileiro” (Katalys, 2010: 192)